domingo, 17 de junho de 2012

REDEFOR - III Encontro Presencial na Diretoria de Ensino

ATIVIDADE 

Após assistir aos vídeos e fazer uma reflexão sobre a questão de como a escola pode dialogar com estar culturas juvenis urbanas, poste seu comentário (individual ou em grupo), aqui no blog.
Não esqueça de se identificar, assim como de dizer de qual disciplina você é cursista.

PARA A ESCOLA ADOTAR O ESTILO DE TRABALHO DOS “COLETIVOS”, QUE MUDANÇAS SERIAM NECESSÁRIAS?


E não esqueça: verifique no AVA de seu curso a atividade dissertativa que você deverá postar, assim como a data limite para a finalização da mesma.


Bom trabalho a todos!!!

15 comentários:

  1. A aglutinação, o coletivo, agrega, além das pessoas, seus diversos pensares e isso é o que torna o trabalho em grupo, no coletivo, extremamente salutar. A sociedade, por si só, tem se mostrado extremamente individualista, as pessoas se colocam de forma egoísta e egocêntrica, sem dar possibilidade para as trocas, sejam elas nas esferas que forem, comunicativas ou não, “a consciência do trabalho realizado com o outro, mesmo afirmando a individualidade ou o anonimato”.

    CURSISTA SANDRA REGINA DUARTE - LP0027 - UNICAMP

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  2. O coletivismo parte do pressuposto de que não pode existir liberdade individual em um meio onde as ações de um homem impactam sobre as de outro. Assim, também, a ética coletivista determina que os direitos e as responsabilidades de um indivíduo devem ser definidos pelo coletivo e para o coletivo, atendendo ao ‘’bem-comum’’. Trabalhar com as diferentes manifestações culturais juvenis, como o grafite ou street dance, por exemplo, é trazer o coletivismo para o ambiente escolar, pois há de se exercitar a ética coletivista e o respeito ao outro.

    Cursista Redefor, Língua Portuguesa

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  3. Por uma questão de aceitação e respeito às manifestações culturais juvenis




    Os jovens têm diversas manifestações culturais presentes na cidade que vão do pixo, grafites, street dance, parkour (este último não é tão comum nos meios culturais da Baixada Santista). Estas manifestações são discriminadas e massificadas pela ideia do consumo resultante da difusão de produtos e símbolos globalizados. A juventude atual, tal qual tempos longínquos, têm a necessidade de se fazer pertencente ao mundo que o cerca e por não aceitar passivamente ideais postulados por uma cultura de exclusão daquilo que não é convencional, tenta, através destas manifestações, construir suas próprias identidades.
    Se na década de 70 os jovens procuravam demonstrar seu posicionamento contrário às amarras da ditadura usando roupas coloridas e chamativas e empunhavam suas baganas com intuito de demonstração do descontentamento frente à a um neoliberalismo vigente, hoje, essa juventude expressa que não é indiferente à exclusão social, às mazelas da fome, da violência que aterroriza os menos favorecidos do país e do mundo, através das letras politizadas dos raps que são coreografados nas ruas pelo street dance, só para ilustrar a discussão.
    A Escola, todavia, desconsidera essas manifestações culturais juvenis por encará-las como pertencentes a um grupo minoritário e marginalizado, perpetuando a máxima de que os diferentes têm que se adequar a conceitos pré-estabelecidos para se fazerem pertencentes ao mundo globalizado e consumista.
    O ideal seria que "a instituição escolar e seus professores pudessem abrir espaço e
    entendimento adotando a investigação e a escuta como ferramentas para a compreensão das identidades e comportamentos dos alunos que são simultaneamente criadores e criaturas da diversidade das culturas dos grupos juvenis presentes na sociedade urbana. As culturas
    juvenis podem contribuir também para transformar a escola em um espaço no qual o jovem reconheça como seu. Estar atento e disponível para reconhecer que as culturas juvenis não se encontram subordinadas às relações de dominação ou resistência impostas pelas culturas das gerações mais velhas pode auxiliar a construção de projetos pedagógicos e processos culturais que aproximem professores e alunos. Através da elaboração de linguagens em comum, a escola pode recuperar seu prestígio entre os jovens, bem como o prazer deles estarem em um lugar que podem chamar de seu na medida em que são reconhecidos como sujeitos produtores de cultura".





    Roseli Alexandre (126963) - LP 005 e 006




    Referência:


    MARTINS, C. H. S. e CARRANO, P. C. R. A escola diante das culturas juvenis: reconhecer para dialogar. Educação, Santa Maria, v. 36, n. 1, p. 43-56, jan./abr. 2011

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  4. Acredito que uma escola não pode trabalhar sozinha e nem colher resultados se não houver ações coletivas, pois num ambiente de desenvolvimento do saber onde os componentes curriculares se interligam para que haja resultados significativos e concretos na formação do cidadão consciente de seus atos e críticos, para isso se faz necessário o trabalho coletivo dos educandos.
    Os vídeos assistidos nos mostram claramente que a escola poderia com essas manifestações culturais, ou seja, culturas urbanas, inserir e incentivar os jovens a não usarem essas ações e nem serem marginalizados pela sociedade. E sim usarem a mesma linguagem, trazer esses alunos e suas ideias pra escola.

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  5. Olá!
    Sou cursista do Redefor de Língua Inglesa pela Unesp

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  6. ALEXANDRE MONTEIRO DOS SANTOS - TURMA 27


    A coletividade é a palavra essencial para um corpo escolar ter vida. As grandes ideias e soluçoes surgem na troca de experiências vividas, troca de conhecimento. Isso amadurece todo o trabalho do corpo docente.
    Assim essa troca cultural que vevemos hojem em dia com nossos jovens mostra que temos realidades diferentes, mas que podem ser entrelaçadas se o professor como bom mediador souber entender essas novas culturas.
    Como visto nos vídeos, é possível realizar trocas de ideias e mesclar as artes classicas com as urbanas, assim , os discentes teram um grande espaço de aprendizado e troca com seus colegas e professores.

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  7. Fabio Tadeu Souza, curso de Educação Física

    Como vivemos em um país de inúmeras culturas, devido as varias influencias sofridas pelas imigrações, temos uma enorme diversidade cultural regionalizada que faz com que as relações sociais sejam compartilhadas entre os diversos costumes existentes dentro do sistema escolar.Assim vendo que a escola deve refletir a sociedade,creio que a partir de trabalhos de reconhecimento da nossa própria cultura regionalizada devemos ,nós professores, refletir nesse contexto e a partir desse reconhecimento apresentar trabalhos, onde a diversidade seja o ponto comum entre todos.
    Vejo que temos dentro de nosso país a prática diária do coletivo, porém pouco explorada não deixando espaço para um reconhecimento e posteriormente uma abertura para novas culturas.
    Os videos mostram artistas e pessoas anonimas (no caso dos dançarinos de rua) que estes têm uma iniciativa de explorar o que está "ali" pronto, porém não foi notado ainda.
    A escola é a mesma coisa muitos alunos trazem consigo muitas práticas culturais que não são exploradas e que dentro do sistema escolar passam despercebidas não tendo espaço para se desenvolver.
    Posso relatar minha experiência dentro do Hip-Hop, onde a apostila da 8ª série traz como conteúdo, os alunos tinham tudo pronto porque já fazia parte da dia-dia deles assim meu trabalho foi apenas organizar e elaborar uma apresentação com os devidos esclarecimentos da cultura, seus significado,origem e toda a parte pedagógica do tema.
    Claro que não é toda vez que conseguimos uma situação desta, mas o trabalho do professor hoje é reconhecer as culturas contemporâneas e desenvolver dentro do contexto escolar um ambiente que estimule o educando a explorar a sua e outras culturas para seu crescimento e reconhecimento como ser integrante de uma sociedade democrática.

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  8. FABIO TADEU EDUCAÇÃO FÍSICA

    VEJO QUE OS VIDEOS SÃO PRÓPRIOS PARA O TRABALHO DENTRO DA ESCOLA PORQUE MOSTRA TODA A DIVERSIDADE QUE ESTA FORA DA ESCOLA E PODE SER EXPLORADA COMO UM INSTRUMENTO DE TRABALHO PEDAGÓGICO CONTEMPORÂNEO. AS ESCOLAS ESTÃO MUITAS VEZES ADEQUADAS AO TRADICIONAL QUE NÃO MAIS ATENDE NOSSA CLIENTELA E NÃO ESTIMULA AO APRENDIZADO NOS MOLDES QUE SE MANTÉM A ANOS.
    VENDO A ESCOLA DESTA FORMA PODEMOS TER COMO UM INICIO TRAZER PARA DENTRO DELA AS CULTURAS CONTEMPORÂNEAS QUE SURGIRAM AO LONGO DOS ANOS E RECONHECER COMO PARTE INTEGRANTE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA.

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  9. As várias linguagens utilizadas pelos nossos alunos, como expressão de suas idéias e sentimentos mais profundos, muitas vezes são entendidas como agressivas e nada convencional.

    A escola precisa reaprender e sair do casulo em que se encontra para poder entender as várias intervenções urbanas ocorridas a partir do século XX. A maioria das escolas se distanciam velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevive porque é o espaço obrigatório e legitimado pelo Estado. Os alunos freqüentam muitas aulas porque são obrigados, não porque sintam que vale a pena.

    A escola pode trazer as manifestações culturais e artísticas de grupos, indivíduos, associações e redes, fazendo dos alunos espectadores críticos e produtores de novos significados e produtos. Pode inserir atividades teóricas com as práticas, a ação com a reflexão. A educação poderá tornar-se cada vez mais participativa, democrática quando mediada por profissionais competentes que desenvolvem situações ricas de aprendizagem, sem asfixiar os alunos, incentivando-os, desenvolvendo valores de colaboração aglutinadas por afinidades e sabedorias, produzindo uma arte que dialoga com os vários conhecimentos.


    IEDA MARIA RIBEIRO TEIXEIRA - LP 28 -

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  10. Necessidade de Comunicar-se
    A arte como necessidade de expressão, de comunicação. Desde os primórdios o homem sempre buscou meios de intervir na “ordem social” para comunicar algo relacionado ao seu universo. As pinturas rupestres são grandes exemplos deste contexto comunicativo. Acredito que a grande questão está em discriminar que tipo de manifestação pode ser considerada Artística. Este tema que já foi abordado aqui na REDEFOR onde discutimos o Cânone e o Popular, vimos que o conceito de Arte (Cânone) não é uniforme, parte dos pontos de vistas peculiares de cada indivíduo, influenciado pelo seu contexto social, histórico e cultural. Assim sendo, aquilo que é arte para um grupo não deverá ser para o outro.
    Porém, a escola historicamente reproduziu um pensamento Elitista, que valorizava como arte apenas aquilo que esta elite reconheceu como tal, marginalizando todas as formas de expressão popular. Em reação a estas repressões surgiram na contemporaneidade as pixações, grafites, raps, cordéis, formas de revelar um mundo desconhecido da sociedade: O da periferia e seu problemas sociais que o cercam por falta investimento político e social.
    Com a democratização do ensino público estas classes desfavorecidas historicamente passarem a adentrar à escola que por sua vez insiste em reproduzir meios de expressão e exclusão negando-lhes o direito de serem ouvidos em sua identidade cultural e social. Nisto resumi-se suas expressões: “No direito de serem ouvidos e valorizados”.
    Se a função da linguagem é a expressão e a comunicação: grafites, pixações, raps, danças... são meios de linguagem, sendo assim deve a escola tratá-los como tal, educando seus alunos que esses valores para serem reconhecidos, assim como na linguística, necessitam estarem adequados às circunstâncias específicas tais como, espaço físico próprio, contexto social, cultural, regional e histórico. Neste aspecto vem a riqueza dos conceitos práticos sobre democracia, pois o interesse individual não deve sobressair sobre o coletivo, ou seja, a arte do outro para ser arte não deve ser imposta, é preciso respeitar os espaços alheios, discernir o público do privado.
    Prof. Orlando Sales.

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  11. A escola de hoje precisa quebrar barreiras buscando ações que estimulem o aprendizado e com isso aumentar os horizontes do aluno. Para isso ela necessita atualizar-se em sua forma de organização e gestão de trabalho. Agregar os coletivos exige um novo processo na administração escolar e atividades envolvendo negociações entre parceiros com diferentes competências. A construção do coletivo depende da presença de um mínimo de estabilidade e de certa permanência na organização, pois a confiança e a cooperação se constroem com o tempo, o que não há nas escolas atuais.
    Desta forma, as experiências de aprendizagens colaborativas entre alunos com habilidades diversas, entre eles e seus familiares e professores e mesmo entre docentes irão promover o desenvolvimento de toda a comunidade escolar.

    Sandra Regina P.de Barros – LP 0028 - UNICAMP

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  12. O ensino deve estar à frente das mudanças que o tempo impõe. Nossos alunos conseguem acompanhar esses ritmos que muitas vezes nós não conseguimos. Esses vídeos são pertinentes a um novo olhar que devemos trazer ao fazer pedagógico. Incluir a cultura urbana tão conhecida de nossos discentes torna a aula mais interessante e permite que, implicitamente, eles construam o próprio conhecimento,favorecendo o protagonismo juvenil.

    Alexandra Seixas Pinheiro
    LP 28

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  13. Acredito que em meio à velocidade e à correria do nosso dia a dia, os jovens busquem nessa “cultura juvenil urbana” uma porta de fuga de toda essa “loucura”, uma “válvula de escape” onde possam expor seus sentimentos, suas angústias, onde possam protestar ou simplesmente deixar o seu recado. Eles utilizam as pichações, o grafite, a dança de rua como manifestações de uma arte que busca seu espaço na sociedade – sem discriminações ou rótulos. Isso é o que o adolescente procura, sua identificação/reconhecimento, procura se reafirmar e dar voz às suas ideias.
    É interessante trabalhar essa “cultura de rua” de uma maneira interdisciplinar, buscando conhecer as origens de cada uma dessas diferentes formas de manifestação até seus objetivos e suas representações. O que se mostrará é a importância do coletivismo. Não se procuram os interesses individuais, mas sim os de um grupo que tem os mesmos anseios e as mesmas formas de manifestação. É um coletivo que deseja mostrar aquilo que acha importante. Eles demarcam territórios e deixam sua assinatura, ou seja, querem ser “reconhecidos”. Portanto, a escola, enquanto formadora de cidadãos, deve reconhecer e propiciar trabalhos que deem a devida importância a essas linguagens. Assim, ela fará o seu papel e aproximará os jovens do ambiente escolar, uma vez que ele perceberá que é valorizado enquanto protagonista no processo de criação de uma forma de manifestação/arte.


    Cecilia Queiroga - LP005 e LP006

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  14. Viver a coletividade é adotar o bem comum a todas às pessoas.Em nossas escolas um novo olhar deveria ser dado aos nossos jovens,porque são estes os protagonistas da sociedade atual.
    Compreender a cultura e a peculiaridade,proporciona uma imensa riqueza cultural que deve ser respeitada e explorada em sua totalidade.
    Após assistir aos vídeos ficou claro,que a visão da marginalidade deve ser banida,a escola tem que inserir a cultura juvenil e urbana,uma vez que,entendemos que estas são manifestações culturais típicas das grandes cidades.

    Suzane Andrade S. da Silva
    Cursista Docência em Língua Inglesa Unesp

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  15. sergio cursista LP/Unicamp27 de junho de 2012 às 06:56

    Muito positivas as iniciativas coletivas de intervenção urbanas dos jovens das grandes e médias cidades. Em graus maiores e menores de "arte", esses jovens querem ser protagonistas e expôr seus anseios, seus pontos de vista, o "way of life" do qual se fazem seguidores.
    Graus maiores e menores de arte: o grafitti, como por exemplo o dos irmãos gêmeos, revela altíssimo nível de elaboração, esmero e conteúdo expressivo. Embelezam a cidade e pode ser chamada de arte na concepção de que a arte é uma forma de comunicação efetiva de ideologia aravés do "belo", das formas e das cores, da estética aprimorada. Já as pixações, ao meu ver, são estados-de-arte menores. Primeiro porque faltam sentidos mais claros no plano da expressão e depois, tal modelo apenas colabora em poluir ainda mais um ambiente urbano já tão castigado pela poluição visual. Vejo o grafitti como a evolução desse movimento juvenil, que começou com pichações e foi dar no estado-de-arte do grafitti elaborado, belo e expressivo. E a pixação é um retrocesso do movimento, pois não acrescentou nada e é fruto dos grupos sociais excluídos dos centro formadores do pensamento contemporâneo, as faculdades, centros de cultura e escolas públicas.
    De qualquer forma é uma expressão e serve como alerta para que esses grupos tenham e encontrem o seu lugar na sociedade.

    Sérgio. cursista de Língua Portuguesa/Unicamp

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